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sábado, 6 de dezembro de 2008

DOLAR: UM DINHEIRO SEM FUNDOS

Em 1944, se reuniram em Bretton Woods -Estados Unidos, os líderes da nações aliadas envolvidas na Segunda Guerra Mundial. A finalidade era dar os contornos econômicos ao novo mundo que emergia das cinzas da guerra. Já era claro para todos o fato de os EUA serem a nação mais poderosa da Terra. Foi com esse status que os os americanos ditaram os rumos da Conferência de Bretton Woods.

Antes da Conferência, o dinheiro era lastreado pelo Padrão-Ouro, ou seja: para um Estado emitir moeda ele tinha de ter o equivalente em ouro, em suas reservas. Isso garantia ao portador o direito - em tese - de converter o dinheiro em seu poder por ouro. Em Bretton Woods, isso mudou. Os EUA impuseram ao mundo um novo padrão: o Ouro-Dolar. Com isso, o dolar se converteu em moeda de troca internacional e todas as nações signatárias desse acordo passaram a ter as suas moedas livremente conversíveis para o dolar. Desse modo, os EUA passaram a ser os guardiães e emissores da moeda internacional - uma tremenda vantagem.

A coisa funcionou bem, enquanto as reservas de ouro dos Estados Unidos também estavam bem e os bancos centrais europeus concordavam em depositar os seus dólares, no lugar de exigir a conversão para o ouro. O negócio degringolou quando o presidente francês, Charles de Gaulle, protestou e resolveu resgatar 300 milhões de dólares junto ao Tesouro americano. A situação americana se agravou mais ainda com a intensa queima de capital em razão da Guerra do Vietnã. A essa altura, os sucessivos resgates em ouro efetuados pelos europeus, fez baixar para a metade as reservas de ouro. Se nada fosse feito pelo Império, a economia americana simplesmente iria à bancarrota.

Como não havia mais ouro suficiente para cobrir as crescentes emissões de dólares, Richard Nixon, em 1971, decretou o fim da paridade ouro-dolar. Em outras palavras, o presidente americano falou que não mais honraria os dólares que circulavam mundo afora. Com isso, surgiu a figura do câmbio flutuante, ou o dinheiro sem fundos. O governo estadunidense passou a lastrear o dolar com a emissão de Títulos públicos. Trocando em miúdos, todos que têm dólares são detentores de um pedaço da divida pública americana.

O que vemos hoje, é uma crise estrutural no centro do capitalismo. Existe uma montanha de dólares emitida sem lastro. Se todos resolverem cobrar a dívida americana, vão descobrir que o dolar é um mico e o Estado americano não vai honrar o dinheiro que ele mandou emitir. É a mesma coisa de um cheque sem fundos. A questão do estouro da Bolha Imobiliária americana é apenas uma parte do problema. A verdadeira razão da crise começou em Bretton Woods.
Por Hudson Rodrigues dos Santos.

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